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Saiba tudo sobre a Ressonância Magnética

ressonância magnética
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 18/07/2022

A ressonância magnética é um exame de imagem de alta precisão e detalhamento. Saiba como ele é executado e para quais casos.

O diagnóstico preciso é sempre o primeiro passo para definir os tratamentos mais assertivos para cada patologia. Além de considerar as individualidades de cada paciente, o médico responsável conta com exames importantes para amparar suas decisões terapêuticas – e dentre as formas de análise mais modernas, encontramos a ressonância magnética.

Exame de imagem capaz de analisar inúmeras alterações pelo corpo humano, a ressonância magnética é segura e pode ser executada em diferentes regiões do corpo.

O que é a Ressonância Magnética

É um exame realizado dentro do aparelho de ressonância magnética, que possui estrutura tubular e onde o corpo do paciente pode ser inserido por inteiro e deitado.

O aparelho é composto por um ímã capaz de gerar um campo magnético maior que o da Terra. Desta forma, a onda eletromagnética emitida muda a direção dos núcleos de hidrogênio do corpo, que por sua vez, ao retornarem ao seu estado habitual, emitem ondas eletromagnéticas que serão captadas pelo aparelho de ressonância.

Essas ondas são transcritas em imagens tridimensionais, que de forma não invasiva podem diagnosticar doenças neurológicas, tumores, rastreamento de neoplasias, lesões na coluna vertebral ou nas articulações, entre outros.

A diferença da ressonância magnética em relação a outros exames de imagem parte da possibilidade de o exame eletromagnético obter imagens dos tecidos em diversos planos. Por esse motivo, patologias que não alteram os tecidos internos podem não ser identificadas com tanta facilidade pela tomografia computadorizada, por exemplo, enquanto as imagens captadas pela ressonância magnética possibilitam analisar diferentes características dos tecidos biológicos.

Para que é indicada a ressonância magnética?

A ressonância magnética é um exame completo e que pode ser indicado por profissionais que buscam diagnosticar e acompanhar a progressão de doenças ortopédicas, cardíacas, neurológicas, as que se manifestem na coluna cervical ou no abdômen.

Médicos ortopedistas encontram na ressonância magnética a análise detalhada de tecidos moles e articulações. Isso permite o diagnóstico de lesões em pequenos ligamentos (como os dos dedos, por exemplo) ou a identificação de tendinites e hérnias.

Como é o exame de ressonância magnética

É comum que alguns pacientes se sintam inseguros quando são direcionados para o exame de ressonância magnética. A estrutura do aparelho ou a necessidade de passar muitos minutos imóvel podem ser alarmantes.

Logo, é necessário reforçar que a ressonância magnética é segura. A princípio, esclarecemos que o funcionamento da máquina de ressonância parte do campo eletromagnético, e apenas pulsos de radiofrequência são emitidos durante o exame. Nenhuma radiação é emitida e essa técnica não coloca em risco a saúde do paciente.

O cuidado prévio para a realização inclui a retirada de objetos metálicos ou eletrônicos do corpo, como joias, chaves e relógios. Isso se dá pela força magnética exercida durante o exame, que atrairia tais itens.

Pessoas que fazem uso de marcapassos ou fixadores ortopédicos precisam passar por avaliação médica, pois a ressonância magnética pode não ser liberada para esse público. No entanto, hoje a maioria destes dispositivos são compatíveis com o exame de ressonância magnética.

Após a preparação, o paciente é inserido no tubo, onde aguardará até o final do exame. E não são em todos os casos que ele precisará ser colocado por inteiro dentro da máquina de ressonância. Quando é necessária a avaliação apenas de órgãos abaixo do tórax, por exemplo, o paciente pode ficar com a cabeça para fora do tubo, desde que ele se mantenha sempre imóvel e o responsável pelo exame confirme que isso não impactará na captura das imagens.

Quais os tipos de ressonância magnética

A ressonância magnética permite a avaliação de diferentes regiões do corpo e, naturalmente, a sua realização também pode variar de acordo com as necessidades de cada paciente. Dentre os tipos de ressonância magnética mais realizados, destacamos:

  • Ressonância Magnética com contraste;
  • Ressonância Magnética de campo aberto;
  • Ressonância Magnética de joelho e articulações;
  • Ressonância Magnética do crânio.

Vamos nos aprofundar sobre cada uma delas a seguir.

Ressonância Magnética com contraste

O contraste é uma substância aplicada via endovenosa, à base de gadolínio, um composto que não oferece perigo à saúde e com baixos índices de reações adversas.

Essa aplicação pode ser realizada com o objetivo de facilitar a visualização de estruturas vasculares ou tecidos irrigados.

Ressonância Magnética de campo aberto

Quando é necessária a avaliação de áreas como a coluna dorsal, lombar ou cervical, além de punhos, joelhos tornozelos e cotovelos, a ressonância magnética pode ser realizada em uma máquina com as extremidades abertas.

Ressonância Magnética de joelho e articulações

Essa classificação do exame será focada na avaliação das articulações, ossos, ligamentos ou tendões do corpo, analisando os tecidos e possíveis lesões ou inflamações nos responsáveis pelos movimentos do corpo.

Ressonância Magnética do crânio

A avaliação do sistema nervoso central pode ser feita por meio da ressonância magnética do crânio. Ela é capaz de detectar malformações cerebrais, esclerose múltipla, tumores malignos ou benignos, epilepsia, o estágio da doença de Alzheimer, entre outros.

Entre em contato e saiba tudo sobre isso e demais informações com o Dr. Rafael Azzem.

Fontes:

Dr. Rafael Azzem

Hospital Albert Einstein

Saúde Abril

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