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Claustrofobia e ressonância magnética

ressonância magnética
Imagem meramente ilustrativa (Banco de imagens: Shutterstock)
Por: Publicado em 11/07/2022

A relação entre claustrofobia e ressonância magnética é abordada pensando em técnicas e alternativas para que o paciente claustrofóbico realize o exame sem a ocorrência de crises.

A ressonância magnética é um exame de imagem realizado em um aparelho circular, onde o paciente pode entrar totalmente e deve permanecer imóvel e deitado por alguns minutos. O barulho incômodo dentro da máquina aliado à sensação de enclausuramento torna comum a relação entre claustrofobia e ressonância magnética.

Pacientes claustrofóbicos, ou seja, aqueles que sofrem com os transtornos psicológicos desencadeados pela incapacidade de permanecer em ambientes fechados, podem encontrar técnicas para realizarem o exame, de forma que a associação entre claustrofobia e ressonância magnética seja assistida de forma segura e sem traumas.

O que é a claustrofobia?

Claustrofobia e ressonância magnética são termos que caminham em conjunto, uma vez que grande parte da população compreende que pessoas claustrofóbicas estão suscetíveis à sensação de medo, angústia e ansiedade quando inseridas em locais pequenos e herméticos, como é a máquina de ressonância magnética.

No entanto, devemos esclarecer que a claustrofobia é um transtorno psicológico diagnosticado a partir do acompanhamento psicoterapêutico. Os pacientes acometidos por essa doença costumam relatar a sensação de ansiedade quando inseridos em ambientes limitados. E essa ansiedade costuma ser despertada pelo pensamento de que a pessoa está presa nesse lugar e não conseguirá sair dele.

Esse estado irracional de medo e ansiedade, a chamada crise de claustrofobia, desencadeia os seguintes sintomas:

  • Taquicardia;
  • Mãos geladas;
  • Mal-estar;
  • Sudorese;
  • Sensação de morte iminente.

É indispensável abordarmos a claustrofobia e ressonância magnética, uma vez que esse paciente precisará buscar o diagnóstico de alta precisão e o detalhamento que necessita para o tratamento de outras patologias.

Porém, salientamos que, aos primeiros sinais de claustrofobia, o indivíduo deve buscar o acompanhamento psicológico e, quando aplicável, psiquiátrico. A reincidência das crises de claustrofobia torna o dia a dia desse paciente incapacitante, porém, esse quadro pode ser controlado com os tratamentos apropriados.

Quem tem claustrofobia pode fazer ressonância magnética?

O paciente direcionado para o exame de ressonância magnética demanda um diagnóstico preciso por meio de imagens de alta qualidade. Alguns dos casos em que a ressonância pode ser solicitada são aqueles em que é necessário acompanhar a progressão de doenças ortopédicas, patologias cardíacas ou a avaliação do sistema nervoso central.

Quando o paciente é diagnosticado com a claustrofobia, ele pode fazer a ressonância magnética, já que os outros cuidados e investigações podem ser fundamentais para o seu bem-estar. No entanto, esse indivíduo precisará contar com técnicas que o ajudem a enfrentar o exame sem que uma crise seja desencadeada. Algumas das alternativas que podem entrar em campo são:

A ressonância magnética periférica

O paralelo entre claustrofobia e ressonância magnética pode ser quebrado através da ressonância magnética periférica, por exemplo. Nessa modalidade, o aparelho de ressonância analisa apenas as partes do corpo selecionadas e de forma separada, sem a necessidade de que o paciente entre no interior do equipamento.

A ressonância magnética periférica é segura e recomendada para a avaliação de mãos, tornozelos, pés, joelhos e outras regiões que possam ser introduzidas na máquina enquanto o paciente está sentado do lado de fora do tubo.

A ressonância em campo aberto

Já que muitos pacientes podem sofrer com a junção de claustrofobia e ressonância magnética, há outro tipo de exame que pode ser empregado neste caso: a ressonância em campo aberto.

Neste tipo de ressonância, o paciente não fica em um aparelho fechado durante a captação das imagens para o exame, e sim em um que possui três lados com aberturas. Desta forma, a pessoa claustrofóbica tem seus sintomas da fobia amenizados e o médico garante a realização do exame de imagem necessário.

Como esta opção diminui o desconforto dos pacientes, também pode ser indicada para realizar a ressonância em crianças, gestantes e idosos.

Anestesia para ressonância magnética funciona?

Mesmo que o exame seja rápido e indolor, a associação entre claustrofobia e ressonância magnética pode tornar necessário o uso de anestésicos para assegurar o bem-estar do paciente e o sucesso do exame.

A anestesia é uma das últimas técnicas utilizadas em pacientes que não conseguem se submeter à ressonância magnética, e isso se dá pela sua complexidade e carência de uma equipe maior e especializada para acompanhar o exame.

Durante a ressonância magnética, é importante que o paciente se mantenha imóvel para que as imagens sejam captadas com precisão. E ao optar por sedativos, o indivíduo ainda poderá se mover, roncar ou movimentar o tórax e pescoço. Desta forma, a anestesia geral, por máscara facial ou tubo endotraqueal, será a forma recomendada para assegurar que o paciente se mantenha imóvel.

Quando falamos sobre claustrofobia e ressonância magnética, buscamos o método que proteja o paciente, considerando as suas necessidades e também a importância do seu diagnóstico. O tratamento da claustrofobia e o acompanhamento com o seu médico de confiança são fundamentais para estabelecer as técnicas apropriadas ao seu caso.

Entre em contato e saiba tudo sobre esse e demais temas com o Dr. Rafael Azzem.

Fontes:

Scielo

Dr. Rafael Azzem

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